Foi realizada uma capacitação, no município de Linhares, sobre a utilização do Navegador Geográfico e Interface Geográfica do Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo (Geobases). Essa foi a segunda fase do projeto “Geotecnologias para evolução do uso e cobertura do solo de Linhares”, desenvolvido em parceria entre diversas instituições.
Além de contribuir para o conhecimento da utilização das ferramentas do Navegador do Geobases, o encontro serviu para uma troca de experiência entre os participantes e apresentação de técnicas para modelagem de dados espaciais segundo procedimentos técnicos.
De acordo com o extensionista do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Geraldo Mendes da Silva, o objetivo dos participantes da atividade é estruturar uma Interface Geográfica do município de Linhares. “Cada instituição será responsável em produzir informações da sua área de competência, às quais serão integradas na interface. Posteriormente, essas informações serão compartilhadas pelos membros das instituições”, informou Geraldo.
Além do Incaper, estiveram presentes servidores da Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira (Ceplac), Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE) e Secretaria de Agricultura de Linhares (SEMAB).
Na capacitação e na fase inicial do projeto, houve destaque para a participação de dois profissionais da Ceplac, que detém muito conhecimento sobre a questão cacaueira no Estado, Carlos Alberto Spaggiari Souza e Bernardino Binda Filho.
Para o analista de geoprocessamento, Fernando Soares de Oliveira, que ministrou o curso pela Unidade Central de Gestão do Geobases, gerenciada pelo Incaper, eles acumulam décadas de experiência e conhecimento da cultura cacaueria na região. “A localização geográfica dessa cultura e a geomemória desses profissionais serão materializadas e inseridas na Interface Geográfica estudada”, disse Fernando.
Segundo o diretor-presidente do Incaper e secretário executivo do Geobases, Wanderley Stuhr, é muito gratificante observar como essa tecnologia de geração e uso de informação geoespacial desenvolvida no Estado vem sendo adotada com tanta seriedade e intensidade pelas mais variadas instituições.