06/02/2015 08h34 - Atualizado em 23/11/2016 15h01

Geobases auxiliará Prefeitura de Montanha na organização e estruturação de dados geoespaciais

O Sistema Integrado de Bases Geoespaciais do Estado do Espírito Santo (Geobases) tem ampliado sua inserção pelos municípios do interior capixaba. Desta vez, as potencialidades desse serviço foram apresentadas à Prefeitura Municipal de Montanha, em uma reunião realizada no final de janeiro. O objetivo do encontro foi apresentar o Geobases ao gestor municipal, destacando a maneira como o poder público local poderia organizar e estruturar dados geoespaciais de interesse da prefeitura.

De acordo com o pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e analista de Sistema de Informações Geoespaciais, Fernando Soares de Oliveira, o Gebases pode auxiliar na elaboração de políticas públicas para o município com a organização e estruturação de informações geoespaciais nas áreas de agricultura e meio ambiente, saúde, turismo, obras e planejamento.

“A Prefeitura e o Geobases podem organizar e estruturar camadas de dados que auxiliem na elaboração de políticas públicas, como cadastro imobiliário; plano diretor municípal; mapeamento de nascentes, barragens e áreas de preservação permanente; microáreas de saúde e Unidades de Saúde; pontos e rotas turísticas; estradas, aterro sanitário, entre outras demandas”, afirmou Fernando.

Segundo o Prefeito Municipal, Ricardo Favorato, a disponibilição de informações geoespaciais atualizadas sobre o nosso território auxiliará nos processos de tomada de decisão e investimentos públicos permitindo, inclusive, acompanhar e avaliar os impactos das políticas públicas no município.

O reconhecimento do Geobases como uma ferramenta de gestão pública e gratuita, que proporciona economia aos cofres do Estado, é destacado pelo Secretário de Finanças do município de Montanha, Derval Batista. “Já procurei outras instituições e empresas e constatei que, para a construção de uma única bases de dados como, por exemplo, a identificação de lotes para o cadastro imobiliário, o valor cobrado foi, no mínimo, R$ 600 mil, o que tornava inviável o projeto. A proposta de construção desses dados pela própria Prefeitura orientada pelo Geobases é solução mais adequada neste momento”, afirmou o Secretário.

De acordo com a diretora-presidente do Incaper e Secretária Executiva do Geobases, Letícia Toniato Simões, a geração de uma Interface Geográfica do Geobases contendo dados geoespaciais que permitam uma gestão integrada de ações das várias secretarias de uma prefeitura, trata-se de um valioso instrumento de gestão.

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard
Google Analytics JS novo